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sexta-feira, 7 de junho de 2024

No Silêncio...

No silêncio abri-me em respostas

Não deixando mais nada em vão

Acolho-me nos opostos

E torno-os união


Unindo-os em latência

Não para igualá-los

Mas para que as diferenças

Se cooperem e formem laços


Quanto mais percebo, mais lamento

Mais sensibilizo-me das dores

Mas quanto mais lamento, mais contento

E transformo o sofrer em amores


Amores esses que me refazem

Em um ciclo infinito da vida

Vou me refazendo nas entraves

E transformando-me em um redemoinho


Redemoinho que vai vivendo

Movimentando tudo do lugar

Vou crescendo e amadurecendo

Tornando-me adulta em meu bem estar


Quando mais eu me percebo, mais eu cresço

E transformo-me em escritas de ninar

Nas poesias me reencontro, me fortaleço

E conjugo-me nesse compreender, no verbo amar…